É uma encenação que fala sobre o amor dissidente, o amor que desencaixa,que amedronta e que, paradoxalmente, potencializa o vôo e o tombo. Uma auto-ficção que surge de um encontro,de uma conjugação de ideias, coisas, gestos, sons, cores, movimentos outros: Foucault, Caio F. E Thürler em uma narrativa sensível e pessoal, violenta e cortante, que fere e seduz. Trata-se de um espetáculo solo de Duda Woyda, com texto de Djalma Thürler, baseado na obra de Caio Fernando Abreu que em 2018 completa 22 anos de morte e completaria 70 anos de vida. São “cartas para além dos muros”.

 

Atelier Voador

A Ateliê Voador COMPANHIA DE TEATRO foi criada em 2002, no Rio de Janeiro e está radicada desde 2009 em Salvador. Sua peça inaugural foi o desdobramento da Tese de Doutorado de Djalma Thürler sobre a “desauratização do ator contemporâneo”, assim, O Lustre nascia marcado sob o signo da reauratização e criava uma encenação que afastava o “homem comum” do espaço sagrado do palco. É possível afirmar que o nascimento da Ateliê Voador foi uma reivindicação do ator de teatro, em contraponto ao ator “fetiche”. Desde 2009 tem se dedicado à pesquisas sobre a subalternidade e pensado numa “cena anfíbia”, onde técnica e política são ferramentas de construção de uma cena contemporânea de forte posicionamento estético e político.

 

INDICAÇÃO ETÁRIA – 16 anos

 

Dramaturgia:Djalma Thürler

Direção: Marcus Lobo e

Rafael Medrado

Ator / Personagem: Duda Woyda

Direção de Arte: José Dias

Direção Musical / Trilha Sonora: Roberta Dantas

Iluminação: Marcus Lobo

Operação de Luz: Marcus Lobo

Operação de Som: Mariana Moreno

Fotos: Heder Novaes